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Por Onde Anda: Duda Little

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014


Imagem: Divulgação
SÃO PAULO - Quando começou, mal entendia a importância das personalidades que entrevistava na década de 80, época em que era mini-repórter do “Xou da Xuxa”. Ayrton Senna e Ziraldo são alguns exemplos de nomes representativos ao país que Maria Eduarda, ou melhor, Duda Little, teve o privilégio de conversar aos oito anos de idade, quando mal sabia que rumo sua vida tomaria dali pra frente.
“Quando era criança nunca imaginei que iria trabalhar em televisão. Não tenho artistas na família, então esse era um mundo bem distante”, contou Duda, em entrevista exclusiva ao Famosidades.
A pequena Duda começou bem cedo. Em 1985, quando tinha apenas cinco anos de idade, recebeu um convite de um tio, que trabalhava com produtora de vídeo, para fazer testes de comercial. Para uma criança daquela idade, a ideia era bem atrativa.
O jeito de menina, misturado com uma desenvoltura natural, conquistou o diretor do primeiro de muitos comerciais para a televisão. Duda começava a trilhar seu caminho, e não demorou muito para chamar atenção de nomes de peso dentro do ramo do entretenimento.
“Pintou um convite para fazer uma participação no filme ‘Super Xuxa Contra o Baixo Astral’. Durante as filmagens, Xuxa me viu e lembrou de mim, já que fiz um comercial para uma linha de produtos dela. Recebi convite para fazer um teste para ser ‘Repórter da Xuxa’, e passei”, relembrou.
Até 1990, Duda ficou na linha de frente do “Jornal da Xuxa” e ganhou destaque o suficiente a ponto de ser notado por outra grande personalidade da televisão: Renato Aragão, que na época desfrutava da fama e audiência de “Os Trapalhões”, que detém a marca de programa de humor com maior tempo de exibição na TV.
“Como nunca tinha feito humor, aceitei na hora”, explicou Duda, que atuou no programa de Renato quando tinha seus 11 anos de idade, no quadro “Trapa Hotel”.
As oportunidades chegaram até o cinema, onde novamente trabalhou com Xuxa no clássico infantil “Lua de Cristal” e também com a turma de Renato Aragão em “Os Trapalhões e a Árvore da Juventude”.
A rotina corrida de gravações, garante Duda, jamais atrapalhou seu andamento escolar e nem seu relacionamento com outras crianças de sua idade. Como começou a trabalhar cedo, tudo fluiu naturalmente, de modo que adaptou o cotidiano na televisão, conseguindo levar tudo numa boa, já que gravava apenas duas vezes por semana.
“E nos finais de semana, eu fazia shows com ‘Os Trapalhões’, mas cada viagem era uma grande diversão. Acho que eu não perdi nada, só ganhei. Pensa bem, meus “melhores amigos” eram Xuxa, Didi, Dedé e Mussum. Um privilégio, né?”, diverte-se.
Nesse período, a pequena também dividia seu tempo com outra paixão: os palcos do teatro. Desde cedo, em 1985, atuava em peças de teatro infantil, algumas bem marcantes.
“Lembro com carinho de ‘Salamê Minguê’, com texto de Chico Anísio, e de ‘A Noviça Rebelde’, que tinha um elenco incrível”, contou.
As experiências foram válidas. Em 1992, já tendo acumulado trabalhos como atriz e apresentadora mirim, ela recebeu um convite pessoal da TV Manchete para ter seu próprio programa de televisão, o “Dudalegria”.
“Nele eu recebia atrações musicais, atores, grupos de teatros, além de apresentar desenhos e as famosas séries japonesas da época, como ‘Cavaleiros do Zodíaco’”, declarou.
O programa permaneceu no ar em 1996, época em que a emissora decretava falência. Juntamente com a Manchete, Duda se desligou da carreira e nunca mais apareceu na televisão. “Dudalegria” foi sua última experiência, pelo menos frente às câmeras.
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